Somos seres especiais, fantásticos e maravilhosos.
Digo isto porque geralmente não falamos muito bem de nós mesmos.
Também, normalmente não temos o costume de falar bem de nossos atos e de nossas ideias. Sentimos mal quase sempre, reclamamos das dificuldades da vida e ficamos ansiosos para conseguir coisas e levar o dia a dia da forma mais louca que pudermos.
De uma forma geral quando não conseguimos nossos intentos, o que fazemos? Endoidamos e nos amarramos em um canto qualquer como se fossemos um saco de pancada, daqueles que ficam pendurados para levarem chutes e socos.
É nisto que nós precisamos mudar, no comportamento que precisamos abortar o nosso elo mental que provoca estes hábitos inadequados.
Gostar de nós mesmos é fundamental pra nossa autoestima. Seria muito complicado fazermos o melhor por nós mesmos quando internamente ficamos sempre nos colocando pra baixo, nos criticando e nos agredindo.
É tudo uma questão de compreensão.
Compreender é fundamental para mudança deste hábito pernicioso, de ficarmos sempre imaginando que nascemos para dar errado, e que Deus não tem tempo para atender as nossas reais necessidades.
Na verdade estamos envoltos em cobranças, cobranças e mais cobranças e ficamos muitas vezes encabulados com o que o meio nos propõe.
Somos altamente influenciáveis e adotamos o outro como meio de vida. Embasamos o nosso proceder no outro, vinculamos as nossas ações no que os outros pensam e acreditam.
Êta, que baita medo.
Mas nem sempre é medo, mas é uma questão de hábito, é igual a larva que leva choque ao mesmo tempo em que se acende uma luz, mas em um dado momento não é dado o choque e acendendo a luz e ela remexe como se tivesse levado o choque.
O hábito é tão prejudicial quanto benéfico, depende do nosso investimento sobre o que queremos para o nosso futuro.
Sendo assim, gostar de nós mesmos é uma boa atitude para um futuro melhor e não acreditar em todo drama é outra coisa que confronta e endossa a nossa autoestima se está realmente boa, pois não é fácil nos bancarmos sobre o que seja o melhor pra nós mesmos.
É este o momento de começarmos a acreditar em nossas atitudes e retirarmos a infantilidade de nossas ações e darmos o verdadeiro crédito, nos encarando dentro da seriedade merecida.
O que é importante pra nós deve ser levado a sério e jamais poderemos deixar de lado uma necessidade que nasce de nossa alma.
A partir do momento que pararmos de dar valor ao que nasce de nossa alma, nos tornaremos androides que agem conforme um programa criado por um desenvolvedor de sistemas.
O valor ao que pensamos precisa vir sempre em primeiro lugar.
Não estou querendo dizer que nos tornemos pessoas egoístas que só pensam em si mesmas, mas que saibamos levar a parceria de homem X cidadão.
Esta seriedade que destaco acima é a mais difícil de ser compreendida.
Às vezes lemos em livros, escutamos em palestras a respeito da seriedade de nos encararmos como seres valorosos, que possuem as suas necessidades.
Estudamos, lemos e interagimos, mas não conseguimos introjetar este valor, e pior, não conseguimos nos bancar, levar a sério o que realmente queremos ou precisamos fazer da nossa vida, colocando as nossas escolhas em ação.
É um absurdo impor atitudes e ações a pessoas, sem darmos educação e escolhas legítimas.
São atitudes levantadas por déspotas e insensíveis que cometeram horrores ao longo da história, mas no momento o que estamos destacando é a valorização de nós mesmos.
Como conclusão deste artigo destaco a importância de darmos valor a nós mesmos de nos levarmos a sério e escutarmos o que a nossa alma está dizendo, o que está nascendo do nosso querer interior, sem negligenciarmos, concomitantemente a importância e a determinação de esvaziar o medo.
Hairon H. de Freitas