A história continua sendo escrita e a vida emana em profusão no universo.
A nossa relevância destaca-se sobre todos: animais, vegetais e minerais. Ainda assim conhecemos tão pouco de tudo que percebemos.
Tudo o que foi realizado passou pelo crivo de muitos que acreditaram no melhor para o meio social em que viviam.
Eu, você e eles, enfim todos, realizamos coisas boas que fizeram a diferença para uma ou duas pessoas. Não nos importam quantos foram agraciados pelo bem que proporcionamos, o mais importante é que o bem foi realizado.
Se por um momento pensamos no bem estar de uma pessoa, todo universo se move em direção ao nosso pensamento, é como se nos abençoasse dizendo: “Eu lhe desejo o mesmo”.
Ultimamente estamos todos muito bem informados acerca do pensamento e de seus efeitos, mas não custa nada continuarmos abordando o quanto é importante sermos pacíficos e idealizadores do constante “Bem”.
O fundamento de uma sociedade é construído através do elo formado entre os ideais que dignificam e os que se concretizam ao longo dos anos. Para tudo existe um tempo e nos caminhos que percorremos sempre recebemos respostas rápidas e respostas lentas, das quais às vezes não temos o poder de compreender. Para um entendimento melhor, nos momentos em que plantamos tempestade as respostas de tais ações se tornarão relevantes. Não cabe a nós evitarmos a consequência do leite derramado, mas cabe sim o discernimento e a postura tonificante que assumiremos a partir de então.
Estamos em mais um momento oportuno de reflexão.
O fechamento de um ano sempre nos remete ao fim de um ciclo, como se fechasse um cronograma de planejamento e idealizações.
Muitas coisas foram prometidas no final do ano anterior, mas que foram esquecidas durante o ano que está chegando ao fim.
Não é motivo de desespero ou autopunição, isto faz parte da natureza humana e como humanos que somos estaremos sempre cercados pelos atropelos do dia a dia, pelos vícios adquiridos na inércia e nos medos que somamos frente aos desafios da vida.
Imaginemos este novo ano como um prato cheio de novas oportunidades, perdoemos nossos tropeços e voltemos nosso foco para o que seja produtivo e oportuno em uma vivência mais feliz e harmoniosa.
Continuemos construindo nossa felicidade e voltando os nossos olhos para a simplicidade que mora bem pertinho da paz.
Ouçamos a nossa voz que brota dos bons sentimentos e fechemos os nossos olhos aos defeitos daqueles que nos criticam e que nos queiram ferir.
Nada como pensar no Mestre da humanidade que veio nos convidar a orarmos para os que nos caluniam. Quanto amor, quanta bondade ele veio nos despertar. Ainda assim, passam os dias, anos, séculos e milênios e continuamos projetando dardos venenosos em direção aos nossos semelhantes.
Eis o momento de dedicarmos o amor e o perdão e o mundo estará movendo-se em nossa direção proporcionando-nos a misericórdia de que necessitamos para as nossas reiteradas faltas.
O caminho torna-se grandioso e o momento natalino fixa-se então, nos 365 dias do ano. Estamos na terra para aprendermos a amar e o amor é um experimento grandioso que exige materiais de primeira grandeza na transmutação, os quais, sendo transformados no templo do coração, serão expandidos na mente e na inteligência, erguendo-se pela vontade na direção de toda organização viva.
Muita paz!
Hairon H. de Freitas.