Eu não entendo

Admirado é pouco

Assistindo na tv

O congresso a defender

Um psicopata assassino

Eu não entendo

Mas como pode

Às claras da população

Deputados defendendo de montão

Quem contratou mais um bandido

Para dar fim a uma mulher

Que defendia com afinco

O povo pobre da região

Olha só que sensação

Eu não entendo

Falando na Tv

Todos conhecendo o porquê

Aprovando a liberdade

De quem matou com crueldade

O futuro de uma mulher

De uma família

Dos amigos

E de brasileiros que acreditavam

Com certeza

Em sua fala destemida

Corajosa

Eu não entendo

Como pode uma nação

Aceitar os que defendem

A morte e o matador

Que não acreditam em outra dor

Além da sua percepção

Eu não entendo

Muitos brasileiros

Conhecendo o assassino

Ainda o defendem

Assistindo aos congressistas

Ainda os defendem

Finalmente

Eu não entendo

Hairon H. de Freitas

Lançamento Antologia Poética Sky Culture Magazine

A Sky Culture Magazine, revista eletrônica hospedada em página do Facebook, que faz publicação diária, reunido diferentes textos (em português, francês, inglês, espanhol e árabe) desde críticas literárias à poesias, lança em evento virtual neste próximo sábado, 6 de abril, às 19:30, com transmissão ao vivo pelo YouTube do Julimar Silva (Neste link: https://youtube.com/live/q7sFboZ8r30?feature=share sua primeira Antologia Poética – Sky Culture Magazine.

O Projeto literário multilíngue (português, inglês, espanhol e árabe) reúne poetas de vários estados do Brasil e até mesmo do exterior.  A Antologia Poética – Sky Culture Magazine, em versão e-book, é uma idealização e organização do escritor, ativista cultural e professor caxiense, Gilvaldo Quinzeiro.

Participam poetas dos seguintes estados do Brasil:  Paraíba, Tarciso Martins, Mirtzi Lima Ribeiro, Saulo Mendonça, Diana Limeira; Maranhão, Xavier Costa, Edinaldo Reis, Ribamar Rodrigues, Alberto Pessoa; Rio de Janeiro, Luciana Gonçalves, Hairon H. de Freitas; São Paulo, Dante Gatto; Piauí, Carlos G. Vilarinho.

Participam também poetas convidados de outros países, a exemplo de Chokri Omri e Hadil Fethi Abidi, Tunísia e Mariena Padilla, México. 

Cada autor participa, com uma breve biografia, com 4 poemas e uma foto. No total, são 15 participantes, 120 páginas. O prefácio é de Gilvaldo Quinzeiro.

 O livro já com ficha catalográfica, é um projeto gráfico de Marina Marino, editora da Revista Voo Livre, onde o livro ficará disponível após o seu lançamento. 

Segundo Gilvaldo Quinzeiro, o objetivo do projeto é aproximar as pessoas através da literatura, não obstante suas diferenças regionais, culturais e linguísticas.

 A programação de lançamento, ocorrerá no “Baralharte”, um bate-papo virtual, também idealizado e ancorado por Gilvaldo Quinzeiro, que reúne aos sábados à noite, filósofos, escritores, jornalistas, estudantes de várias partes do Brasil, que contará na edição do dia 6 de abril com a participação dos autores da Antologia Poética – Sky Culture Magazine.

Tenho tanto sentimento

Tenho tanto sentimento

Que é frequente persuadir-me

De que sou sentimental,

Mas reconheço, ao medir-me,

Que tudo isso é pensamento,

Que não senti afinal.

Temos, todos que vivemos,

Uma vida que é vivida

E outra vida que é pensada,

E a única vida que temos

É essa que é dividida

Entre a verdadeira e a errada.

Qual porém é verdadeira

E qual errada, ninguém

Nos saberá explicar;

E vivemos de maneira

Que a vida que a gente tem

É a que tem que pensar.

Fernando Pessoa

A Dor da Indiferença

Enquanto assistia ao filme “Click” com o ator comediante Adam Sandler, uma cena de seu personagem em contato com seu pai mostrou o tamanho da indiferença de um filho que só preocupava em ganhar dinheiro e se mostrava totalmente desligado da familia. Não tem como não se emocionar diante de tamanha indiferença!💕Foi nesse instante que comecei a escrever esse poema que sacudiu meu emocional🌿“A dor da Indiferença”

Flor Bela

Flor Bela

A flor mais bela

É sempre aquela

Que aproximamos

Vês que ela

Sempre bela

Valorizamos

Sinto-a

Tal qual aquarela

Que desenhamos

Seja ela

Sempre aquela

Que apreciamos

Assim flor bela

Ou bela flor

De pronto amamos

Hairon H. de Freitas

Meu Deus! É Natal chegando!

Natal chegando!

Vivemos dias difíceis, mas esses dias existem desde quando o homem é homem e aqui chegou. Não há mudança em um mundo onde a moral e a ética são jogadas pra baixo do tapete; não existe paz de consciência quando um homem provoca a derrocada de um outro; e não existe ambiente propício ante pessoas de má índole e sem princípios básicos estruturados conforme as orientações dos grandes mestres e filósofos.

Quando chegava o Natal, em nossos anos de maior inocência, apreciávamos a proximidade com  a esperança e a alegria de uma criança. Com a maturidade, passamos a compreender que esse convite se espira rapidamente, com a velocidade da cavalgadura armamentista pelo mundo.

Por não termos perdido toda a esperança é que precisamos alimentar e fortificar os conceitos dos que insistem em criar um mundo melhor e mais cheio de paz.

Em nossa infância, queríamos um momento natalino cheio de presentes dentro de nossa família. Hoje sabemos que não é só um natal familiar que vai alterar a paisagem de uma cidade, de um país ou do mundo. Sentimos a necessidade de provocar o belo, mesmo em meio a acontecimentos tristes, como as guerras.

Chega o Natal e continuamos guerreando, destilando ódio com tristes repercussões ao nosso redor. Esse acumulo de ódio, destilado por cada habitante de nosso planeta, vincula-se ao ódio dos governantes formando uma massa trevosa concretizada por meio dos comandos militares.

Dessa forma, o ódio de um habitante faz toda diferença, assim como uma gota d’água faz a diferença em um lago.

Aqueles que se desvincularam desse ódio conseguem não mais ser tocados pela intolerância, pela inveja e pelo rancor que, infelizmente, ainda são tão presentes no mundo. Sabemos que não se molda o caráter de um dia para o outro mas, quando nos afastamos da disseminação do ódio, é como se uma pessoa, aquecida por uma fornalha, dela se afastasse para se refazer.

A chegada do Natal é mais uma oportunidade para que nos afastemos dessa fornalha pavorosa; é o meio coerente de tomarmos fé na mudança de nosso mundo; é a esperança sendo brotada, mais uma vez, em nossas vidas.

Hairon H. de Freitas

 

Vai passar

Precisamos entender que é apenas uma fase

Se boa ou ruim analiso minha base

Estar com o astral um pouco baixo

Não reflete o que eu sou

Se me misturo com o mal do mundo

Sendo assim perdido estou

Busco em mim a compreensão

Nem todos estão com o perdão

Resumem a vida ao império

De ser grande sem razão

Destroem o mundo que não entendem

Não coexistem como nação

Se falam línguas diferentes

A guerra vem sem omissão

Entendo o mundo imperfeito

Vivo o foco sem contestação

Misturo em mim o melhor feito

Que me traz coisas boas recordações

Ainda penso que a vida é breve

Ferve no peito as emoções

De ver esse mundo se agredindo

Alguns querendo destruição

Mas o mundo é mesmo assim

Não agarremos ao que é ruim

Levemos o que de melhor tivermos

Pra construir o que é bom por fim.

Hairon H. de Freitas

21/10/2023

Triste Guerra

Crime só se condena

Quando se tem poder para condenar.

Se é crime de guerra

Escute bem

Nessa era, o forte sempre irá se safar.

Triste é ver crianças

Nessa guerra condenadas

Morrem pais

Morrem mães

E as crianças temem pela vida

Já sem lar

Por pequenas que são

Não significa nova vida

Novo lar

Por estranho que pareça

Quando falta amor

Muita dor se faz brotar

Nesse momento,

O que acontece apetece

Em favor de muitos monstros

Não existe humanidade sincera

Sem que se dê um basta

Aos desumanos.

Aqui na terra,

Sempre nos atropelamos

Impera sempre a revolta

Que segue em batalhas

As quais jamais ganhamos

É inimaginável o que acontece

Aos coirmãos

Vivem tristes nessa guerra

Regando raiva e sofridão

Espero um fim bem razoável

Pra essa guerra sem razão

Que todos voltem pra seus lares

Levando reza e a oração

Não será fácil,

E nunca é,

Cessar o ódio no coração

Mas o alimento o prevalece

Se cultivamos devastação

Por isso demos um basta

O mais rápido possível

Perdoemos os pecados

Sejam nossos ou de nossos irmãos.

.

Hairon H. de Freitas

20/10/2023

Em busca da calma

Nos dias atuais, é comum a presença de uma agitação absurda na sociedade! Também a raiva está em alta em quase todo período do dia. Poucos observam seus temperamentos.

A calma precisa ser conquistada por cada um de nós. Só assim conquistaremos um ambiente mais pacífico e amoroso, pois as doenças da raiva e da agitação tomaram conta de muitos e só podemos curá-las com bastante esforço pessoal e espiritual. Caso contrário, levaremos para o outro lado da vida essas sensações e continuaremos habitando o umbral agitado, doente e pernicioso. Precisamos curar nossa raiva enquanto estamos encarnados aqui na Terra.

Só Deus pode, juntamente com o nosso querer, auxiliar-nos na autocura. Isso envolve o tratamento do orgulho, sentimento que nos leva a acreditar que sempre estamos certos quando promovemos a raiva. No entanto, a verdade é que nem sempre temos razão. Precisamos imediatamente colocar um limite para o nosso orgulho.

Hairon H. de Freitas

Pensamentos Charles Chaplin

Quando Charles Chaplin faleceu, aos 88 anos o ator nos deixou quatro declarações: – Nada é para sempre neste mundo, nem mesmo os nossos problemas.

– Eu gosto de andar na chuva, porque ninguém pode ver minhas lágrimas.

– O dia mais desperdiçado na vida é o dia em que não rimos.

– Os Seis Melhores Médicos do Mundo são:

1. Luz do sol,

2. Descanso,

3. Exercício,

4. Dieta,

5. Autoestima

6. Amigos.

Mantenha-os em todas as fases da sua vida e você vai desfrutar de uma vida saudável …

Se você ver a Lua;

Você verá a beleza de Deus…

Se você ver o Sol;

Você verá o poder de Deus …

Se você ver o espelho;

Você verá a Melhor Criação de Deus.

“Você nunca achará o arco-íris se você estiver olhando para baixo.”

Charles Chaplin