Todos nós precisamos aprender a contar histórias.
Todos grandes homens são bons contadores de histórias.
As histórias trabalham o nosso emocional, à medida que vamos contando uma história e principalmente se a mesma possui um embasamento, tudo vai sendo revelado, construído e sendo acabado com o melhor que existe em nossa consciência.
É mentira quem diz que não possui histórias para contar.
Não é verdade que uma pessoa que passe pela vida não possua coisas para contar, sobre suas aventuras e descobertas. Coisas que fizeram você tremer ou se alegrar, que o entristeceram ou que o fizeram acreditar.
Na vida todos temos oportunidades, se ontem fomos homens das cavernas, hoje já conseguimos curar diversas doenças e amanhã viajaremos para outros planetas.
A vida é uma evolução constante, nada é pra ontem, mas tudo é pra hoje. E uma das coisas que mais precisamos trabalhar neste momento é o desenvolvimento de nosso emocional.
Neste laboratório que permite o desabrochar e a revelação de uma consciência maior, encontra-se um homem intempestivo, ansioso e desacreditado de si mesmo.
Acredito que o homem precisa se encontrar, assim como a raposa encontrou com o pequeno príncipe, o qual, num ato de grande sabedoria, conseguiu esclarecer todas as ânsias do menino, representação da infância de nossas emoções.
Ainda temos dificuldades tremendas de nos auto-analisar sobre cada sentimento experimentado, mas de uma forma simples, somos capazes de descrever cada sentimento, se ele é bom ou ruim. Assim sendo, poderemos valorizar o maior número dos que nos permitem uma sensação mais agradável, mesmo que em diversos momentos precisemos dizer não, aguarde um momento, farei amanhã, et cetera e tal…
Considero que contar histórias é uma forma de trabalhar o nosso emocional, pois à medida que vamos contando, vamos experimentando novamente o que se passou, podemos interpor com a nossa consciência sobre uma solução final mais agradável que nos leve a perdoar ou a nos arrepender. É na verdade uma forma de terapia que os profissionais da área utilizam, conduzindo seus pacientes a uma atitude emocional mais equilibrada que almeja a perfeita paz de consciência.
Hairon H. de Freitas.