Pensar e falar sobre o meio ambiente é muito fácil.
É recordar as belezas da infância ao sentir o carinho de nossos queridos pais;
É recordar as brincadeiras que envolviam a simplicidade da construção dos carrinhos de rolimãs e dos cavalos de pau;
É perceber o quanto foram transformados os horizontes, antes com muitas árvores; florestas que se transformaram em loteamentos nos quais hoje já não percebemos mais as belezas naturais, mas sim construções e mais construções, sem restar o mínimo de lembrança daquele lugar que antes inspirava a índios e caboclos que percorriam distancias enormes transportando o gado.
Ainda temos chance de voltar os nossos olhos ao meio ambiente e valorizar o que nos dá a vida. Vivemos dias difíceis pela educação que encontramos nas pessoas, mesmo as de bem não atentam para o que fazer ou não fazer para manter uma água limpa, ou para evitar poluir o local em que vivem.
Acredito que a educação é um tema básico que precisa ser amplamente divulgado pelas autoridades do assunto e pelas autoridades governamentais.
Volto os meus olhos ao passado onde escutava bastante o falar sobre o rombo na camada de ozônio, mas, diante de tantas atrocidades que acontecem diariamente, este assunto tem ficado à margem e não se cogita mais sobre o que fazer em relação a este tema tão importante.
Vemos situações incômodas dos seres habitantes dos mares do Pacífico, os quais parecem sofrer uma mudança genética devido à quantidade de plástico ingerido, região que até uns 20 ou 30 anos atrás não apresentava tal lixão.
Vemos pela internet tartarugas que cresceram deformadas por terem tido seus corpos envolvidos em argolas plásticas, aves com o estômago cheio de tampinhas e a triste ideia humana que usa a pesca de arrastão no fundo dos mares, transformando-os em desertos sem vida.
O momento de transformação é agora.
Quanto mais divulgarmos o assunto, quanto mais o compreendermos, mais sentiremos a necessidade da mudança de hábitos.
Não ignoremos o que acontecerá neste planeta caso fiquemos como letrados e escritores que acusam políticos corruptos, mas não se prestam a doar sua cota de participação em prol de uma boa gestão do país.
Hairon H. de Freitas.