
Flor Bela
A flor mais bela
É sempre aquela
Que aproximamos
Vês que ela
Sempre bela
Valorizamos
Sinto-a
Tal qual aquarela
Que desenhamos
Seja ela
Sempre aquela
Que apreciamos
Assim flor bela
Ou bela flor
De pronto amamos
Hairon H. de Freitas

Vivemos dias difíceis, mas esses dias existem desde quando o homem é homem e aqui chegou. Não há mudança em um mundo onde a moral e a ética são jogadas pra baixo do tapete; não existe paz de consciência quando um homem provoca a derrocada de um outro; e não existe ambiente propício ante pessoas de má índole e sem princípios básicos estruturados conforme as orientações dos grandes mestres e filósofos.
Quando chegava o Natal, em nossos anos de maior inocência, apreciávamos a proximidade com a esperança e a alegria de uma criança. Com a maturidade, passamos a compreender que esse convite se espira rapidamente, com a velocidade da cavalgadura armamentista pelo mundo.
Por não termos perdido toda a esperança é que precisamos alimentar e fortificar os conceitos dos que insistem em criar um mundo melhor e mais cheio de paz.
Em nossa infância, queríamos um momento natalino cheio de presentes dentro de nossa família. Hoje sabemos que não é só um natal familiar que vai alterar a paisagem de uma cidade, de um país ou do mundo. Sentimos a necessidade de provocar o belo, mesmo em meio a acontecimentos tristes, como as guerras.
Chega o Natal e continuamos guerreando, destilando ódio com tristes repercussões ao nosso redor. Esse acumulo de ódio, destilado por cada habitante de nosso planeta, vincula-se ao ódio dos governantes formando uma massa trevosa concretizada por meio dos comandos militares.
Dessa forma, o ódio de um habitante faz toda diferença, assim como uma gota d’água faz a diferença em um lago.
Aqueles que se desvincularam desse ódio conseguem não mais ser tocados pela intolerância, pela inveja e pelo rancor que, infelizmente, ainda são tão presentes no mundo. Sabemos que não se molda o caráter de um dia para o outro mas, quando nos afastamos da disseminação do ódio, é como se uma pessoa, aquecida por uma fornalha, dela se afastasse para se refazer.
A chegada do Natal é mais uma oportunidade para que nos afastemos dessa fornalha pavorosa; é o meio coerente de tomarmos fé na mudança de nosso mundo; é a esperança sendo brotada, mais uma vez, em nossas vidas.
Hairon H. de Freitas

Precisamos entender que é apenas uma fase
Se boa ou ruim analiso minha base
Estar com o astral um pouco baixo
Não reflete o que eu sou
Se me misturo com o mal do mundo
Sendo assim perdido estou
Busco em mim a compreensão
Nem todos estão com o perdão
Resumem a vida ao império
De ser grande sem razão
Destroem o mundo que não entendem
Não coexistem como nação
Se falam línguas diferentes
A guerra vem sem omissão
Entendo o mundo imperfeito
Vivo o foco sem contestação
Misturo em mim o melhor feito
Que me traz coisas boas recordações
Ainda penso que a vida é breve
Ferve no peito as emoções
De ver esse mundo se agredindo
Alguns querendo destruição
Mas o mundo é mesmo assim
Não agarremos ao que é ruim
Levemos o que de melhor tivermos
Pra construir o que é bom por fim.
Hairon H. de Freitas
21/10/2023

Crime só se condena
Quando se tem poder para condenar.
Se é crime de guerra
Escute bem
Nessa era, o forte sempre irá se safar.
Triste é ver crianças
Nessa guerra condenadas
Morrem pais
Morrem mães
E as crianças temem pela vida
Já sem lar
Por pequenas que são
Não significa nova vida
Novo lar
Por estranho que pareça
Quando falta amor
Muita dor se faz brotar
Nesse momento,
O que acontece apetece
Em favor de muitos monstros
Não existe humanidade sincera
Sem que se dê um basta
Aos desumanos.
Aqui na terra,
Sempre nos atropelamos
Impera sempre a revolta
Que segue em batalhas
As quais jamais ganhamos
É inimaginável o que acontece
Aos coirmãos
Vivem tristes nessa guerra
Regando raiva e sofridão
Espero um fim bem razoável
Pra essa guerra sem razão
Que todos voltem pra seus lares
Levando reza e a oração
Não será fácil,
E nunca é,
Cessar o ódio no coração
Mas o alimento o prevalece
Se cultivamos devastação
Por isso demos um basta
O mais rápido possível
Perdoemos os pecados
Sejam nossos ou de nossos irmãos.
.
Hairon H. de Freitas
20/10/2023

Nos dias atuais, é comum a presença de uma agitação absurda na sociedade! Também a raiva está em alta em quase todo período do dia. Poucos observam seus temperamentos.
A calma precisa ser conquistada por cada um de nós. Só assim conquistaremos um ambiente mais pacífico e amoroso, pois as doenças da raiva e da agitação tomaram conta de muitos e só podemos curá-las com bastante esforço pessoal e espiritual. Caso contrário, levaremos para o outro lado da vida essas sensações e continuaremos habitando o umbral agitado, doente e pernicioso. Precisamos curar nossa raiva enquanto estamos encarnados aqui na Terra.
Só Deus pode, juntamente com o nosso querer, auxiliar-nos na autocura. Isso envolve o tratamento do orgulho, sentimento que nos leva a acreditar que sempre estamos certos quando promovemos a raiva. No entanto, a verdade é que nem sempre temos razão. Precisamos imediatamente colocar um limite para o nosso orgulho.
Hairon H. de Freitas

Quando Charles Chaplin faleceu, aos 88 anos o ator nos deixou quatro declarações: – Nada é para sempre neste mundo, nem mesmo os nossos problemas.
– Eu gosto de andar na chuva, porque ninguém pode ver minhas lágrimas.
– O dia mais desperdiçado na vida é o dia em que não rimos.
– Os Seis Melhores Médicos do Mundo são:
1. Luz do sol,
2. Descanso,
3. Exercício,
4. Dieta,
5. Autoestima
6. Amigos.
Mantenha-os em todas as fases da sua vida e você vai desfrutar de uma vida saudável …
Se você ver a Lua;
Você verá a beleza de Deus…
Se você ver o Sol;
Você verá o poder de Deus …
Se você ver o espelho;
Você verá a Melhor Criação de Deus.
“Você nunca achará o arco-íris se você estiver olhando para baixo.”
Charles Chaplin

As coisas que acontecem no mundo só acontecem por haver apoio da maioria. O nosso planeta passa, nesse momento, por uma guerra atroz entre Rússia e Ucrânia, que continua envolvendo cada vez mais as nações super armadas do planeta. Digo aos que me rodeiam que estamos vivendo a guerra mundial tão triste e esperada, a qual prossegue sendo alimentada por grande número de armamentistas e intolerantes que não conseguem enxergar os danos que vêm causando. Hoje não existem mais nações irmãs, pois, no passado, quando uma nação começava a dar cascudos na outra, logo outra irmã se aproximava e a convidava para um aperto de mãos, findando a intolerância mútua.São muitas as razões das guerras, sejam motivos políticos, ideológicos ou financeiros. Se o ser humano portasse a índole da calma, o planeta não estaria da maneira que nos mostram a TV, nos jornais e na internet. Onde a maior parte das pessoas buscam a calma, evidentemente que o ambiente será bem mais favorável à estabilidade e ao equilíbrio.
Muitos de nós ficamos tristes com esses países irmãos lançando bombas uns contra os outros. Esse é o cúmulo da intolerância, pois possuem a cultura semelhante, a língua é a mesma e a vivência dos cidadãos segue quase igual. Muitas famílias dividem a angústia, pois há parentes vivendo em ambos os países. Digo que essa guerra se torna cada dia mais triste, pois predomina a psicopatia dos líderes apoiados por grande parte da população. Muitos apoiam seus líderes sem entender o motivo da guerra, e nem se importam em como dar fim a esse projeto maligno. O que nos resta é aguardar o momento em que as grandes nações se unam e resolvam decretar trégua para o diálogo. Não vejo outra alternativa para esse encontro do século, quando se reunirão as maiores nações do mundo, mas entendo ser necessária uma intervenção de nossa parte, provocando o debate e rechaçando a continuação desses momentos aflitivos e dessa intolerância extrema que levou à guerra. Hairon H. de Freitas

Afeto a meu ver é construído através do tempo.
O afeto nasce juntamente com o respeito.
E quanto mais nos espelhamos nas atitudes do outro, tanto mais cresce a nossa estima.
Tenho a crença de que existem pessoas que já nascem com afeto de uma para com a outra, no entanto, as vezes pessoas de mesmo sangue, não conseguem uma boa convivência.
A resposta pode estar num passado distante, em outras vidas.
Muitas vezes pessoas que não possuem uma sintonia semelhante, pessoas que eticamente pensam muito diferente, não conseguem uma boa convivência, ou melhor, uma convivência harmoniosa.
O afeto pode nascer e desenvolver em pessoas difíceis, mas a sua permanência será colocada em teste todas as vezes que o egoísmo bater à porta, já que o afeto é um braço do amor e este emana brandura e renúncia.
A intenção é que tenhamos uma vida afetuosa, desde que desenvolvamos a nossa consciência para ter saúde no corpo e na mente.
Produzir boas energias é ter saúde.
Foi-se o tempo da raiva, da amargura, do pesar e da discórdia por qualquer coisa.
É importante que espiritualistas, filósofos e pessoas que se interessem pelo meio social, não caiam mais na cilada das provocações, naturais aos que ainda não despertaram.
O afeto precisa ser experimentado diariamente em casa, no trabalho, no trânsito e conosco mesmo.
Jamais nos desrespeitemos com a falta do auto afeto, pois nós precisamos fazer o bem a nós mesmos, para, depois, entendê-lo e leva-lo aos outros.
Hairon H. de Freitas
01/07/2023

Não sou historiador, mas, em meu pensamento, é como se passasse um filme que tivesse sido produzido no Brasil, nos últimos quatro anos.
Fico abismado ao perceber tantos seres sintonizados fanaticamente em uma só pessoa que delas consegue tragar as melhores energias, substituindo-as por: raiva, desprezo e ódio.
Parece ser uma espécie de fascinação ditada por uma mente e endossada por outras mentes, as quais acabam por contaminar todos que por elas são tocados.
Foram 4 anos de terrorismo diário, disseminado, pelo então chefe de estado brasileiro, para todos os continentes. Democratas não vislumbram golpes à democracia, em qualquer que seja o país, além do que, é sabido que todo golpe promove subjugação, principalmente dos mais pobres. Era um dia após o outro e ficávamos esperando a nova bravata que surgiria, a nova fake news que seria carreada pelo gabinete do ódio.
Foram dias de indignação e terror, já que a intenção do chefe de estado era desmoralizar o Supremo Tribunal Federal, ente responsável, constitucionalmente, pela guarda da Constituição Federal, preparando o caminho para que ele vestisse a roupa de ditador.
Felizmente, um corajoso ministro se fez presente, valendo de seus conhecimentos e de sua disposição para encarar toda a turba enlouquecida que brotava da destruição da moral e cívica tão incompreendida pelo povo.
Promoveram, a mando do escritório do ódio, o crescimento do fanatismo e da cegueira religiosa, o materialismo, a inversão de valores e o desencontro de muitas famílias.
Como pode acontecer de irmão ficar contra irmão, pai contra filha ou filho, simplesmente por uma doutrina maluca que só teve como intenção um golpe de poder em nosso país?
Não consigo encontrar explicação a não ser no apocalipse, na psicologia de Freud ou nas historias das mil e uma noites. Só sei que, em 8 de janeiro de 2023, a loucura tomou forma nos atos insanos de pessoas controladas e raivosas, que se puseram a destruir toda a representação popular construída ao longo de décadas, e a custo de muita determinação e esforço, por pessoas que sofreram na pele ao acreditarem num país democrático e livre.
Foram dias difíceis os da ditadura. Agora, assistimos ao retorno de desavisados que querem resolver qualquer dificuldade utilizando o ódio como ferramenta principal. Já conhecemos que, somente o diálogo, com respeito ao outro e às leis, pode ter êxito na promoção do entendimento entre as partes. Fora disso, é o que assistimos entre Rússia e Ucrânia, a triste destruição de um país e a separação dos povos e das famílias.
Não queiramos chegar a esse ponto, pois nesse momento as pessoas não se reconhecerão como parte do mesmo país. Serão pessoas que encontrarão nas cores os seus inimigos naturais.
Ainda não estamos livres desses políticos e pessoas promotoras do ódio, ou das inversões de valores, mas a democracia cresceu com a maioria, e as instituições que tutelam o regime penal também cresceram com o entendimento de suas tarefas junto ao povo brasileiro.
Fiquemos atentos à proteção de nossa Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Hairon H. Freitas
15/01/2023

No mundo espiritual não existe a palavra mal, mas sim desequilíbrio. Toda vez que alguém deseja o mal de outra pessoa, que chega ao ponto de fazer um pedido pelo sofrimento daquela pessoa, podemos dizer que isso é uma invocação. O desejo chega a tal ponto que provoca o desequilíbrio. Logo após, vem o adoecimento pela constante vivência escura, alimentada pelo lado sombrio. É nesse momento que acontece a queda moral e física.
Certa vez perguntaram a Chico Xavier se ele tinha medo de alguma coisa. Chico respondeu: “eu tenho pavor”. Então perguntaram: “De que? De Morrer?” Ao que ele respondeu: “Não, eu tenho pavor da fera que ainda habita dentro de mim”.
O que vem a ser essa fera, senão o lado sombrio que precisa ser encarado e trabalhado intimamente, e que reside dentro daquele quartinho mais escuro e confuso que existe?
Habitualmente, muitos preferem encarar o dia a dia: muito trabalho do lado de fora, muito apego, muito medo, muita coisa material, como: carro, celular, produtos eletrônicos, computadores, etc.
Habitualmente poucos preferem encarar o dia a dia, incluindo o trabalho interior, que vigia as emoções confusas, os medos desmedidos, a raiva extrema, a volúpia insipiente, etc.
O resultado está na escolha.
O ser humano, em sua busca interior, revoga atitudes inumeráveis, construídas num passado longínquo ou recente.
A criança, quando começa sentir vergonha da birra, dá um passo na evolução da compreensão de que essa atitude tem o mesmo papel da agressão que exige, merecendo ou não, o objeto do desejo.
Assim vivem os que preferem conferir dia a dia as suas emoções, analisando-as e reconhecendo as suas consequências.
Fato é, que poucos pensam em burilar seus pensamentos e suas emoções. Agem diariamente baseados nos instintos, construídos em estágios anteriores, mas que precisam ser trabalhados na Luz da consciência.
Essa Luz transformadora nos foi apresentada pelos grandes Mestres, principalmente por Jesus, quando despertou a humanidade para o Amor, e esse vem a ser o motivo mais nobre de viver.
Hairon H. de Freitas
10/01/2023
Um lugar pra escrever o que sinto antes que eu desista, pra guardar o que penso antes que esqueça. Fragmentos meus, talvez teus também.
ESTEVAM MATIAZZI
A inclusão como ferramenta de transformação social
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